Enéas Galvão

Antonio Enéas Gustavo Galvão
Enéas Galvão
Nome de nascimento Antônio Enéas Gustavo Galvão
Apelido Barão de Rio Apa
Dados pessoais
Nascimento 19 de outubro de 1832
Nossa Senhora do Socorro, Sergipe
Morte 25 de março de 1895 (62 anos)
Rio de Janeiro
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Mãe: Mariana Clementina de Vasconcelos Galvão
Pai: José Antônio da Fonseca Galvão
Vida militar
País  Brasil
Força Exército Brasileiro
Hierarquia Marechal
Comandos
Batalhas Guerra do Paraguai
Honrarias Imperial Ordem de São Bento de Avis
Imperial Ordem do Cruzeiro
Imperial Ordem da Rosa

Antônio Enéas Gustavo Galvão,[1] primeiro e único barão de Rio Apa, (Nossa Senhora do Socorro, 19 de outubro de 1832 — Rio de Janeiro, 25 de março de 1895) foi um marechal brasileiro.

História

Marechal Antônio Enéas Gustavo Galvão, Barão de Rio Apa.

Filho de José Antônio da Fonseca Galvão e Mariana Clementina de Vasconcelos Galvão, irmão de Rufino Eneias Gustavo Galvão, barão de Maracaju, e do desembargador Manuel do Nascimento da Fonseca Galvão.

Como Tenente-coronel, reprimiu a Revolta do Vintém, no Rio de Janeiro, tendo sido ferido e ordenado que sua tropa abrisse fogo contra os manifestantes, ferindo de dez a quinze pessoas e ocasionando a morte de pelo menos três. Este fato levou à queda do ministério.[2]

Participou da Retirada da Laguna, durante a Guerra do Paraguai, enquanto comandava o 17.º Batalhão de Voluntários da Pátria.

Exerceu o cargo de Comandante Superior da Guarda Nacional.

Foi Ministro da Guerra de 13 de abril de 1893 a 31 de janeiro de 1894, durante o governo Floriano Peixoto.[3]

Foi, ainda, ministro do Superior Tribunal Militar, de 23 de abril de 1892 até seu falecimento em 25 de março de 1895.[4]

Agraciado cavaleiro da Imperial Ordem de São Bento de Avis, oficial da Imperial Ordem da Rosa, cavaleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro.

Marechal Antônio Enéas Gustavo Galvão

Referências

  1. Pela grafia arcaica, Antonio Enéas Gustavo Galvão.
  2. Luiz Antonio Batista da Rocha. «Revolta do Vintém – Rio de Janeiro» (PDF). Academia Barretense de Cultura - ABC. Consultado em 26 de novembro de 2014 
  3. «Comandantes do Exército Brasileiro». Consultado em 16 de fevereiro de 2021 
  4. «Ministros do STM desde 1808». Consultado em 26 de novembro de 2014 


Precedido por
Francisco Antônio de Moura

6º Ministro da Guerra (República)

1893 — 1894
Sucedido por
Bibiano Sérgio Macedo Costallat


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Até 1967, o responsável pela gestão do Exército era o ministro da Guerra. De 1967 até 10 de junho de 1999 — data da criação do Ministério da Defesa — o responsável era o ministro do Exército. Após essa data, passou a ser denominado comandante do Exército.
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Vice-presidente
  • Nenhum (1891–1894)
Floriano Peixoto, 2º Presidente do Brasil
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